A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira (18) a Operação História de Pescador, que tem por objetivo apurar os delitos de usurpação de função pública, possível crime de estelionato, bem como a atuação de organização criminosa dentro da Superintendência da Pesca no Estado do Pará, órgão vinculado ao Ministério da Pesca e Agricultura.
Foram cumpridos 11 mandados de conduções coercitivas, expedido pela Justiça Federal em Belém, que também determinou a realização de auditoria nos cadastros realizados no período investigado, que compreende a segunda quinzena de fevereiro à segunda quinzena de março do corrente ano, bem como determinou o afastamento de alguns servidores.
A investigação foi iniciada a partir de desdobramentos da denominada Operação Arapaima, deflagrada em 22 outubro de 2015, que cumpriu 17 mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Belém, Ananindeua, Soure, Cametá, Santa Isabel e Altamira.
Constatou-se que, em apenas um mês, aproximadamente cinco pessoas, em tese, sem vínculo no órgão, teriam efetuado quase 5100 inclusões de cadastro de pescadores no sistema informatizado do Ministério da Pesca e Agricultura, número excessivamente alto para rotina da Administração Pública. Acredita-se que grande parcela dos cadastrados neste período não possuem a qualificação necessária para obtenção de eventual seguro defeso.
No imaginário popular, a história de pescador submete à ideia de um fato inverídico, ou de um acontecimento que foi substancialmente aumentado, com inclusões de situações racionalmente difíceis de se assimilar como verdadeiras, contadas para fins de vantagem moral ou de simples pilhéria.
Foram cumpridos 11 mandados de conduções coercitivas, expedido pela Justiça Federal em Belém, que também determinou a realização de auditoria nos cadastros realizados no período investigado, que compreende a segunda quinzena de fevereiro à segunda quinzena de março do corrente ano, bem como determinou o afastamento de alguns servidores.
A investigação foi iniciada a partir de desdobramentos da denominada Operação Arapaima, deflagrada em 22 outubro de 2015, que cumpriu 17 mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Belém, Ananindeua, Soure, Cametá, Santa Isabel e Altamira.
Constatou-se que, em apenas um mês, aproximadamente cinco pessoas, em tese, sem vínculo no órgão, teriam efetuado quase 5100 inclusões de cadastro de pescadores no sistema informatizado do Ministério da Pesca e Agricultura, número excessivamente alto para rotina da Administração Pública. Acredita-se que grande parcela dos cadastrados neste período não possuem a qualificação necessária para obtenção de eventual seguro defeso.
No imaginário popular, a história de pescador submete à ideia de um fato inverídico, ou de um acontecimento que foi substancialmente aumentado, com inclusões de situações racionalmente difíceis de se assimilar como verdadeiras, contadas para fins de vantagem moral ou de simples pilhéria.