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PLANO DIRETOR - Arthur Neto nem ai para Manaus

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O Plano Diretor (PD) da cidade continua sendo descumprido. Até agora, a Prefeitura não moveu nenhum esforço para discutir e sistematizar a maioria dos Planos Setoriais constantes no PD. Entre os que estão aguardando a boa vontade do Poder Público está o de Proteção das Margens dos Cursos d’Água; de Macroplano das Orlas dos Rios Negro e Amazonas; e o de Saneamento Ambiental.Esse assunto foi levado novamente ao plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) pelo vereador professor Bibiano (PT). A data limite para sistematização desses planos setoriais foi o dia 16 de janeiro último – exatos dois anos após a sanção do Plano Diretor. Por conta disso, uma representação foi protocolada, no Ministério Público do Estado (MPE-AM), com o objetivo de instauração de inquérito civil para apurar o retardamento e/ou omissão do Poder Executivo na Implantação dos referidos Planos setoriais; além de sugerir a celebração de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para que se garanta a implantação dos mesmos dentro de prazo razoável. O descumprimento por parte da Prefeitura desses prazos torna o Plano Diretor de Manaus “letra morta”.

A Prefeitura não disponibilizou nenhum recurso nem na Lei Orçamentária Anual de 2015 (LOA) nem na LOA de 2016 para a viabilização de tais planos. Para o vereador, isso é um indicativo de que os mesmos não são prioritários para o Executivo, contudo, ele ressalta que a Câmara Municipal não pode ser conivente com essa situação. “O Plano Diretor foi atualizado em 2014 e não podemos cometer os mesmos erros do passado porque seremos responsabilizados por contribuir para que Manaus continue a figurar entre as cidades que menos investem em Saneamento Básico”, disse Bibiano.

Ele criticou de modo especial a Prefeitura por conta do Plano na área de Saneamento. Até agora, segundo ele, não se tem um Plano de Saneamento Básico completo. Resta ainda o Plano de Drenagem e Tratamento de Águas Pluviais – o quarto vetor a ser contemplado, seguindo o que está determinado na lei federal 11.445/2007. “A falta desse plano vem inclusive vitimando pessoas, pois a questão de infraestrutura e manutenção de bueiros estaria incluso”, afirma o parlamentar. Nesse caso, conforme Bibiano, “trata-se de garantir o direito fundamental de segurança aos cidadãos”.

O parlamentar observa ainda que Manaus vive um abismo em termos de infraestrutura sanitária com consequências negativas por falta de uma lei abrangente em termos de Saneamento Básico. Uma das áreas mais impactadas é a de saúde e a maior preocupação é com o avanço dos casos de dengue, zika vírus e chikungunya. Essa situação levou o vereador Bibiano, em parceria com o deputado estadual José Ricardo, a acionar novamente o Ministério Público. Dessa vez, para solicitar a instauração de inquérito civil com a finalidade de apurar a omissão do Poder Público com relação à vulnerabilidade dos bueiros sem manutenção. No mesmo documento, é solicitada que seja determinado ao Município a inclusão, na proposta orçamentária do ano de 2017, previsão de recursos para manutenção e custeio dos bueiros abertos. Além disso, requer a sinalização imediata de todos os bueiros sem tampa, até que se resolva a questão, de modo a evitar a ocorrência de acidentes.

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