O deputado federal Hissa Abrahão (PDT-AM) disse nesta terça-feira, dia 19, que se não puder disputar as eleições de outubro deste ano, “não seria o fim do mundo”. Hissa, pré-candidato à prefeitura, pode ser expulso do partido por ter descumprindo uma decisão da executiva nacional ao votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no último domingo, 16.
“Eu não gostaria de sair do PDT, tenho muito apreço pelo partido que tem uma grande história política no País, mas, se não houver solução, não é o fim do mundo e eu vou assistir as eleições de camarote. Vou cuidar das eleições de candidatos a prefeitos e vereadores no interior”, revelou.
Na coletiva na sede do PDT, na rua Acaí, Vieiralves, Hissa disse que irá fazer tudo para permanecer no partido. Disse que com sua entrada, mais de 300 pessoas se filiaram aos PDT.
O deputado também explicou porque votou pelo impeachment e que já havia decidido mesmo antes de entrar no PDT. Hissa contou que havia conversado com o presidente nacional da legenda, Carlos Luppi, muito antes da votação na Câmara Federal.
Segundo o deputado, até o horário da coletiva, ele não havia sido comunicado sobre a expulsão do partido e que tentaria conversar com Carlos Lupi nas próximas horas.
Sobre as eleições em Manaus, Hissa disse que fará tudo para concorrer, mas se não conseguir, vai decidir no momento oportuno o seu apoio.
Como virou inimigo político do atual prefeito, Arthur Neto (PSDB), do qual foi vice, com toda certeza Hissa não vai apoiá-lo. Os prováveis candidatos serão Marcelo Ramos (PR), Marcos Rotta (PMDB), Arthur (PSDB) à reeleição e Rebecca Garcia (PP).