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SOCORRO GUEDES - Tudo pode mudar nesta segunda-feira

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Robson Carvalho - A mudança radical na economia, na administração pública e na política do Estado do Amazonas estão nas mãos da desembargadora Socorro Guedes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM). É ela quem decide nesta segunda-feira, dia 28, se afasta dos cargos de governador e vice governador José Melo (Pros) e Henrique Oliveira (SD) e empossa o atual Ministro das Minas e Energia, o senador Eduardo Braga (PMDB) e a atual superintendente da Suframa, Rebecca Garcia (PP).

Melo e Henrique foram cassados por compra de votos nas eleições de 2014, com provas cabais conseguidas pela Polícia Federal e que deram sustentação ao Ministério Público Eleitoral para pedir a cassação dos dois eleitos.

A mudança na administração pública, como na maioria das vezes, pode representar melhora na situação econômica das finanças do Estado, uma vez que José Melo e seus assessores (secretários) não conseguiram resistir e muitos menos sair da crise financeira que causou um verdadeiro caos na saúde, na educação e em outras áreas sociais.

Nos últimos dois anos, Melo trocou secretários, impôs mudanças na área tributária, mas não conseguiu melhorar e muito menos estancar a sangria e rombo deixado pelo seu antecessor, o ex-governador Omar Aziz.

Sem muita experiência na administração pública, embora tenha sido secretário de educação e de governo, Melo não se impôs como deveria e mostrou falhas em decisões que poderiam ter alavancado a administração, como por exemplo, em brecar obras faraônicas, como a continuação da Cidade Universitária, deixada no papel por Omar Aziz e melhorar a saúde que está na UTI e prejudicando milhares de pessoas em todo o Amazonas.

Melo não foi hábil também quando extinguiu secretárias importantíssimas, como a de Ciência e Tecnologia e provocou a ira de cientistas em todo o país. 

SEM APOIO DO GOVERNO FEDERAL

Outro ponto que pesou muito sobre a administração do governador José Melo, foi a decisão em não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), nas eleições do Amazonas. Apesar disso, Dilma foi a mais votada no estado, foi reeleita e o governador, que apoiou o prefeito Arthur Neto (PSDB) nas eleições municipais ficou praticamente isolado no norte do País.

Decisões catastróficas que tonaram a administração do governador a mais pífia da história política do Amazonas. Se for afastado do governo e perder também no Superior Tribunal Eleitoral (STF), o que geralmente ocorre quando há unanimidade de decisões na primeira instância, Melo ficará lembrado na história como o primeiro governador do estado que passou somente dois anos na administração e terá o sonho de conseguir chegar ao governo, maculado pela comprovação de tê-lo alcançado com a compra de votos.


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