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Reordenamento na saúde é discutido pela base aliada

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Diante da impossibilidade da realização da audiência com os secretários do governo, marcada para esta terça-feira (31) no plenário da Assembleia Legislativa pela ausência do secretário de saúde Pedro Elias, que participava de uma reunião do Conselho Estadual de Saúde, a reunião com os secretários e todos os deputados ficou agendada para a próxima terça-feira, 7 de junho no plenário da casa legislativa.
No entanto, aproveitando a presença dos demais secretários, alguns deputados da base aliada, entre eles o líder do governo, deputado David Almeida (PSD), Bi Garcia (PSDB), Dermilson Chagas (PEN), Francisco Souza (PTN) Orlando Cidade (PTN), Platiny Soares (DEM) e Sabá Reis (PR) reuniram com os secretários na sala da liderança para tirarem suas dúvidas quanto ao reordenamento na área da saúde.

Para o deputado David Almeida essas informações precisam ser bem compreendidas pelos deputados para que a população compreenda que as propostas do governo irão melhorar o atendimento na saúde.

“Nós precisamos comunicar melhor as propostas do governo, para que não sejamos vítimas de arautos do caos. Por isso, é importante estarmos bem informados sobre essas mudanças e passar essa informação a população, a qual precisa saber que essas propostas irão melhorar a qualidade no atendimento de cada cidadão”, explicou.

O secretário adjunto de atenção especializada da capital, Wagner Willian de Souza informou que o sistema utilizado pelo governo até agora era baseado em uma realidade da década de 90, quando a população infantil era mais que o dobro. Hoje, segundo o secretário essa média é de menos de 20% e que ocorre que há um processo rápido de envelhecimento da população. E que o modelo de atenção à saúde é focado nas doenças agudas, mas isso é um sistema caro e ineficiente, uma vez que oferece respostas as emergências e não a evitar que as emergências aconteçam.

“O mundo inteiro está fazendo essa mudança. E nesse momento de crise econômica é imposto para nós que façamos um tipo de adequação, porque as pessoas vão continuar envelhecendo, terão cada vez mais algum tipo de doença crônica e aí nós teremos cada vez mais dificuldade de sustentar um sistema que está equivocado”, explicou.

Wagner Souza destacou ainda que não haverá falta de atendimento à população, nem fechamento de unidades, mas adequações. “Estamos propondo, por exemplo, nas estruturas dos SPA’s é que eles continuem atendendo como SPA, mas gradativamente venham incorporar as outras ações”, explicou.

O secretário de Fazenda, Afonso Lobo pontuou que as medidas irão otimizar o atendimento na saúde, mas que ainda há muito desconhecimento do projeto. Segundo ele, na medida em que a proposta se torne mais conhecida ela será melhor aceita. “Ainda há muito desconhecimento. É preciso dar conhecimento público dessas medidas e que por isso, os secretários estarão em vários órgãos debatendo o assunto. E é importante ressaltar que todo o estudo que fundamentou essa proposta está baseado em recomendações da Organização Mundial de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS) e sistemas que funcionam como o sistema inglês e espanhol”, pontuou.

Lobo destacou ainda que essa não é uma proposta acabada. É uma proposta básica, mas bem fundamentada. “Acreditamos que ela seja a melhor para o Estado. Uma vez que gastamos mais que a média nacional e temos uma saúde quase totalmente pública”, disse, lembrando que o Estado está prevenindo para não explodir o orçamento.

Na reunião agendada para o dia 7 de junho, os secretários responderão a questionamentos dos deputados e irão explicar para todos o quê e como serão as alterações, bem como, os benefícios que virão com a nova proposta.

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