Tanto vereadores da oposição quanto os da base governista usaram a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta terça-feira (31), para questionar e discordar das explicações apresentadas pelo titular da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), Pedro Elias, durante Audiência Pública na Comissão de Saúde da Casa (COMSAU/CMM), na tarde de ontem. Para alguns vereadores, a decisão de corte na área da saúde é arbitrária e autoritária.
Primeira a levantar o assunto na tribuna, a vereadora Socorro Sampaio (PP) – segundo as explicações apresentados pelo secretário – a situação apresentada coloca a todos à espera de um 'milagre'. "Ou acontecem essas mudanças ou vão ter que ser tomadas medidas mais bruscas como, por exemplo, fechar o Hospital 28 de agosto, o Cecon ou o Hospital João Lúcio. Quando enfrentamos uma crise financeira, existe atitudes que podem piorar essa crise, eu falei que, se o governador recuar, ele não está sendo covarde, está sendo justo e humano, é o que precisamos nesse momento, é que aja humanidade", destacou a parlamentar.
Enquanto o vereador Joãozinho Miranda (PTN) disparou que não é intenção do governo do Estado voltar atrás da decisão, que ele classificou como 'arbitrária', uma vez que a saúde pública saúde já está um caos e vai piorar ainda mais com essa atitude. "Percebemos que tais medidas não foram discutidas com ninguém, só entre eles mesmos. Percebe-se aí o abuso de poder", disparou.
Mesmo pensamento defendido pelo parlamentar petista, Waldemir José, ao afirmar que o projeto, com a intenção de reduzir gastos, foi construído em gabinete sem as discussões necessárias. "Ontem ficou caracterizado aqui, claramente, que esse projeto vem com uma marca que não deveria ser uma marca das administrações modernas, que é o autoritarismo. Um projeto construído em gabinete, sem a participação efetiva dos atores envolvidos nesta questão, para poder realmente ter uma formulação mais adequada à realidade da nossa cidade", afirmou Waldemir.
Líder do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) na Câmara – mesma legenda do governador José Melo, o parlamentar Roberto Sabino ressaltou que o Chefe do Poder Executivo estadual precisa fazer o que é possível nessa crise. "Concordo com os vereadores que nós devemos defender o povo, porque ninguém aceita fechar uma unidade de saúde. Mas, na verdade, quero contestar a questão de julgar a humildade do governador, todos nós conhecemos que é uma pessoa humilde sim, e que é acessível, mas ele precisa governar o Estado, precisa pagar os funcionários, precisa fazer o que é possível ser feito nesta crise", defendeu.
Expuseram, ainda, suas opiniões os vereadores Professor Bibiano (PT), Marcelo Serafim (PSB), Elias Emanuel (PSDB), Junior Ribeiro (PTN) e Dr. Ewerton Wanderley (PPL).
Primeira a levantar o assunto na tribuna, a vereadora Socorro Sampaio (PP) – segundo as explicações apresentados pelo secretário – a situação apresentada coloca a todos à espera de um 'milagre'. "Ou acontecem essas mudanças ou vão ter que ser tomadas medidas mais bruscas como, por exemplo, fechar o Hospital 28 de agosto, o Cecon ou o Hospital João Lúcio. Quando enfrentamos uma crise financeira, existe atitudes que podem piorar essa crise, eu falei que, se o governador recuar, ele não está sendo covarde, está sendo justo e humano, é o que precisamos nesse momento, é que aja humanidade", destacou a parlamentar.
Enquanto o vereador Joãozinho Miranda (PTN) disparou que não é intenção do governo do Estado voltar atrás da decisão, que ele classificou como 'arbitrária', uma vez que a saúde pública saúde já está um caos e vai piorar ainda mais com essa atitude. "Percebemos que tais medidas não foram discutidas com ninguém, só entre eles mesmos. Percebe-se aí o abuso de poder", disparou.
Mesmo pensamento defendido pelo parlamentar petista, Waldemir José, ao afirmar que o projeto, com a intenção de reduzir gastos, foi construído em gabinete sem as discussões necessárias. "Ontem ficou caracterizado aqui, claramente, que esse projeto vem com uma marca que não deveria ser uma marca das administrações modernas, que é o autoritarismo. Um projeto construído em gabinete, sem a participação efetiva dos atores envolvidos nesta questão, para poder realmente ter uma formulação mais adequada à realidade da nossa cidade", afirmou Waldemir.
Líder do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) na Câmara – mesma legenda do governador José Melo, o parlamentar Roberto Sabino ressaltou que o Chefe do Poder Executivo estadual precisa fazer o que é possível nessa crise. "Concordo com os vereadores que nós devemos defender o povo, porque ninguém aceita fechar uma unidade de saúde. Mas, na verdade, quero contestar a questão de julgar a humildade do governador, todos nós conhecemos que é uma pessoa humilde sim, e que é acessível, mas ele precisa governar o Estado, precisa pagar os funcionários, precisa fazer o que é possível ser feito nesta crise", defendeu.
Expuseram, ainda, suas opiniões os vereadores Professor Bibiano (PT), Marcelo Serafim (PSB), Elias Emanuel (PSDB), Junior Ribeiro (PTN) e Dr. Ewerton Wanderley (PPL).